sábado, 18 de julho de 2009

APRENDE COM O SILÊNCIO

“Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos. Aprende com o silêncio a respeitar a opinião dos outros, por mais contrária que seja da sua. Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora. Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido, evitar reclamações vazias e sem sentido. Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo, que pode ser qualquer livro, desde que você o leia até o fim. Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa. Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu. Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares. Aprende com o silêncio a respeitar o seu “eu”, a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o santuário que é a sua vida. Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar, e em respeito a você, eu me calo, me silencio, para que você possa ouvir o seu interior que quer falar, desejar-lhe um dia vitorioso e confirmar que você é especial.” A d

domingo, 5 de julho de 2009

sábado, 4 de julho de 2009

O NAUFRÁGIO.

O Naufrágio.
“Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar a parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando:
"O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto, que adormeceu profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedinho, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
- "Viemos resgatá-lo", disseram.
- "Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.
- "Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. “ A. d.

sábado, 27 de junho de 2009

TRÊS VERBOS EXISTEM...

“Três verbos existem que, bem conjugado, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho: - Aprender, Servir e Cooperar.
Três atitudes exigem muita atenção: - Analisar, Reprovar e Reclamar.
Dê três normas de conduta jamais nos arrependeremos: - Auxiliar com a intenção do bem, Silenciar e Pronunciar frases de bondade e estímulo.
Três diretrizes manter-nos-ão, invariavelmente, em rumo certo: - Ajudar sem distinção, Esquecer todo mal e Trabalhar sempre.
Três posições devemos evitar em todas as circunstâncias: - Maldizer, Condenar e Destruir.
Possuímos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados: - A hora que passa, a oportunidade e a palavra falada.
Três programas sublimes se desdobram à nossa frente, revelando-nos a glória da Vida Superior: - Amor, Humildade e Bom ânimo.
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação: - Corrigir em nós o que nos desagrada em outras pessoas.
- Amparar-nos mutuamente.
- Amar-nos uns aos outros”
Chico Xavier

sexta-feira, 19 de junho de 2009

OS SINAIS DE DEUS

OS SINAIS DE DEUS
"Isabelita me contou a seguinte história:
Um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor, todas as noites, que o rico chefe de grande caravana resolveu chamá-lo:
- “Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler”?
- “Sei ler, sim senhor. Leio tudo que o Grande Pai Celeste escreve”.
- “Como assim?”
O servo humilde explicou-se:
- “Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu”?
- “Pela letra”.
- “Quando o senhor recebe uma jóia, como sabe quem a fez?”
- “Pela marca do ourives”.
- “Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe se foi um carneiro, um cavalo um boi”?
- “Pelos rastros”
- respondeu o chefe, surpreendido com aquele questionário.
O velho crente convidou-o para fora da barraca e mostrou-lhe o céu.
- “Senhor, aquelas coisas escritas lá em cima, este deserto aqui embaixo, nada disso pode ter sido desenhado ou escrito pelas mãos dos homens”.
Paulo coelho

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A MONTANHA DA VIDA.

“A vida pode ser comparada à conquista de uma montanha. Como a vida, ela possui altos e baixos. Para ser conquistada, deve merecer detalhada observação, a fim de que a chegada ao topo se dê com sucesso.
Todo alpinista sabe que deve ter equipamento apropriado. Quanto mais alta a montanha, maiores os cuidados e mais detalhados os preparativos.
No momento da escalada, o início parece ser fácil. Quanto mais subimos, mais árduo vai se tornando o caminho.
Chegando a uma primeira etapa, necessitamos de toda a força para prosseguir. O importante é perseguir o ideal: chegar ao topo.
À medida que subimos, o panorama que se descortina é maravilhoso. As paisagens se desdobram à vista, mostrando-nos o verde intenso das árvores, as rochas pontiagudas desafiando o céu. Lá embaixo, as casas dos homens tão pequenas...
É dali, do alto, que percebemos que os nossos problemas, aqueles que já foram superados são do tamanho daquelas casinhas.
Pode acontecer que um pequeno descuido nos faça perder o equilíbrio e rolamos montanha abaixo. Batemos com violência em algum arbusto e podemos ficar presos na fenda de uma pedra.
É aí que precisamos de um amigo para nos auxiliar. Podemos estar machucados, feridos ao ponto de não conseguir, por nós mesmos, sair do lugar. O amigo vem e nos cura os ferimentos.
Estende-nos as mãos, puxa-nos e nos auxilia a recomeçar a escalada. Os pés e as mãos vão se firmando, a corda nos prende ao amigo que nos puxa para a subida.
Na longa jornada, os espaços acima vão sendo conquistados dia a dia.
Por vezes, o ar parece tão rarefeito que sentimos dificuldade para respirar. O que nos salva é o equipamento certo para este momento.
Depois vêm as tempestades de neve, os ventos gélidos que são os problemas e as dificuldades que ainda não superamos.
Se escorregamos numa ladeira de incertezas, podemos usar as nossas habilidades para parar e voltar de novo. Se cairmos num buraco de falsidade de alguém que estava coberto de neve, sabemos a técnica para nos levantar sem torcer o pé e sem machucar quem esteja por perto.
Para a escalada da montanha da vida, é preciso aprender a subir e descer, cair e levantar, mas voltar sempre com a mesma coragem.
Não desistir nunca de uma nova felicidade, uma nova caminhada, uma nova paisagem, até chegar ao topo da montanha. "
* * *
"Waldemar Nicliewicz arrojado alpinista brasileiro que conquistou o Everest, dizia: - "Quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha? "
Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.848 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal.
Este Everest está dentro de nós. É preciso ir em busca deste Everest, de nossa mais profunda realização.”
Autor Redação do Momento Espírita, baseado em texto de Valdemar Nicliewicz, colhido da Internet.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

OS NECESSITADOS

OS NECESSITADOS...
"Aí vêm pelos caminhos,
Descalços, de pés no chão, os pobres que andam sozinhos,
Implorando compaixão.

Vivem sem cama e sem teto,
Na fome e na solidão:
Pedem um pouco de afeto,
Pedem um pouco de pão.

São tímidos? São desvalidos?
Têm pejo? Têm confusão?
Parai quando os encontrardes,
E dai-lhes a vossa mão!

Guiai-lhe os tristes passos!
Dai-lhes, sem hesitação,
O apoio dos vossos braços,
Metade de vosso pão!

Não receies que, algum dia,
Vos assalte a ingratidão:
O prêmio está na alegria
Que tereis no coração.

Protegei os necessitados,
Órfãos de toda a afeição:
E sereis abençoados
Por um pedaço de pão . . ."
Autor: Olavo Bilac

Fazeis o bem, não olhais a quem...

sexta-feira, 29 de maio de 2009

COMO SE MEDE UMA...?

A FITA MÉTRICA DO AMOR.
"Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos chiclês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho. " Martha Medeiros

quinta-feira, 21 de maio de 2009

UM NOVO AMANHECER

AMANHECER...
"Um novo amanhecer..
Uma nova esperança.....
Uma nova semana...
Novas oportunidades !!!
Coração alegre...
Será sua força.
Serenidade...
Será sua beleza.
Renascer de sonhos...
Será sua recompensa.
Belas ações...
É o Amor Divino.
Que vela por você.

Radiante semblante...
É a natureza de DEUS.
Que é amor.
..
Grandes conquistas...
Será a sua batalha vencida.
Creia !!!
Segure na mão de DEUS e vá.
Ele guia e orienta...
Ele é pai e é amor...
Tudo pode....
Tudo vê...
Tudo Perdoa...
E a todos abençoa !!!
Muita luz para você...
Muito amor ...
Muita determinação...
Para fazer, destes dias,
Brotarem somente alegrias...
E grandes vitórias !!!" (A. d.)
Lembre-se: Cada manhã dá luz a um novo dia, mas é você quem faz nascer a alegria.

sábado, 16 de maio de 2009

LENDO A BÍBLIA

ECLESIASTES - CAPÍTULO 3
" TEMPO PARA TUDO."
"1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12 Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra..."
Texto bíblico extraído "Livro Velho Testamento, Eclesiastes - capítulo 3."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

PARA VOCÊ MAMÃE !


MAMÃE...
“Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus...
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você...
És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muito não te valorizam... Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem... Mas, Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus...
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe...
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer... Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer...
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora seja bom lembrar...
Dia das mães, que alegria é todo dia.”
Poema de J. Bernardo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

AS TRÊS PENEIRAS.

VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE.
Roberto trabalhador de uma grande Indústria, foi transferido de setor.
Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo gerente, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina "zzz" o que me contaram a respeito do Silva.
Antes mesmo que terminasse a história...

O gerente fez uma pausa e disse:
- Espere um pouco, Roberto. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Que peneiras, chefe?
- A primeira, Roberto, é a peneira da Verdade.

Você tem certeza que esse fato é absolutamente verdadeiro? - Roberto titubeou; não, não tenho, não...
Como posso saber? O que sei, foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E novamente Roberto foi interrompido pelo gerente:
- Então a sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da Bondade disse o gerente.
O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não, chefe!!! Deus me livre! - Diz Roberto assustado.

- Então, continua o gerente, a sua história vazou a segunda peneira.
O gerente prosseguiu vamos ver a terceira peneira, que é a da Necessidade.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?

- Não chefe. Não é necessário. Roberto meio sem jeito fala; - pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar né chefe.
- Pois é, Roberto! Responde o gerente.
Já pensou como as pessoas seriam bem mais felizes se todos usassem essas peneiras?

- Diz o gerente sorrindo e advertiu:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo das três peneiras:
Verdade - Bondade - Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, por que:

Pessoas inteligentes falam sobre idéias.
Pessoas comuns falam sobre coisas.
Pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.

domingo, 19 de abril de 2009

POEMA DE GONÇALVES DIAS

"CANÇÃO DO TAMOIO."
I
"Não chores, meu filho;
não chores, que a vida
é luta renhida:
viver é lutar.
a vida é combate,
que os fracos abate,
que os fortes, os bravos
só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
não teme da morte;
só teme fugir;
no arco que entesa
tem certa uma presa,
quer seja tapuia,
condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
seus feitos inveja
de o ver na peleja
garboso e feroz;
e os tímidos velhos
nos graves conselhos,
urvadas as frontes,
escutam-lhe a voz!
"
Antônio Gonçalves Dias, poeta, professor, crítico de história, etnólogo. Nasceu em Caxias (MA), em 10 de agosto de 1823. Faleceu em 3 de novembro de 1864. É o patrono da Cadeira n. 15 escolhido por Olavo Bilac. Filho de comerciante português, natural de Trás-os-Montes, e de Vicência Ferreira, mestiça. Perseguido pelas exaltações nativistas, o pai refugiou-se com a companheira perto de Caxias, onde nasceu o futuro poeta. Em 1838 Gonçalves Dias embarca para Portugal, para prosseguir nos estudos, com a ajuda da madrasta pôde matricular-se no curso de Direito em Coimbra. A situação financeira da família tornou-se difícil em Caxias, por efeito da Balaiada, e a madrasta pediu-lhe que voltasse, mas ele prosseguiu nos estudos graças ao auxílio de colegas, formando-se em 1845. Em Coimbra, ligou-se ao grupo dos poetas que Fidelino de Figueiredo chamou de “medievalistas”. Em 1843 apresenta a “Canção do exílio”, um das mais conhecidas poesias da língua portuguesa. Regressando ao Brasil em 1845, e em meados de 1846, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde morou até 1854. Compôs em 1846 o drama Leonor de Mendonça, que o Conservatório do Rio de Janeiro impediu de representar a pretexto de ser incorreto na linguagem; em 1847 saíram os Primeiros cantos, com as “Poesias americanas”, que mereceram artigo encomiástico de Alexandre Herculano; no ano seguinte, publicou os Segundos cantos e, para vingar-se dos seus gratuitos censores, escreveu as Sextilhas de frei Antão, em que a intenção aparente de demonstrar conhecimento da língua o levou a escrever um “ensaio filológico”, num poema escrito em idioma misto de todas as épocas por que passara a língua portuguesa até então. Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II e fundou a revista Guanabara, com Macedo e Porto Alegre. Em 1851, publicou os Últimos cantos, encerrando a fase mais importante de sua poesia.
A melhor parte da lírica dos Cantos inspira-se ora da natureza, ora da religião, mas, sobretudo de seu caráter e temperamento. Sua poesia é eminentemente autobiográfica. Sua obra poética, lírica ou épica, enquadrou-se na temática “americana”, isto é, de incorporação dos assuntos e paisagens brasileiros na literatura nacional, fazendo-a voltar-se para a terra natal. Ao lado da natureza local, recorreu aos temas em torno do indígena, o homem americano primitivo, tomado como o protótipo de brasileiro, desenvolvendo, com José de Alencar na ficção, o movimento do “Indianismo”. Os indígenas, com suas lendas e mitos, seus dramas e conflitos, suas lutas e amores, sua fusão com o branco, ofereceram-lhe um mundo rico de significação simbólica. Gonçalves Dias foi o que mais alto elevou o Indianismo. A obra indianista está contida nas “Poesias americanas” dos Primeiros cantos, nos Segundos cantos e Últimos cantos, sobretudo nos poemas “Marabá”, “Leito de folhas verdes”, “Canto do piaga”, “Canto do tamoio”, “Canto do guerreiro” e “I-Juca-Pirama”, este talvez o ponto mais alto da poesia indianista. Pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro e forma com José de Alencar na prosa a dupla que conferiu caráter nacional à literatura brasileira.

sábado, 11 de abril de 2009

HOMENAGEM PARA TODOS(AS) SEGUIDORES E VISITANTES.

GRATIDÃO E PRÊMIO.
OUVINDO CORAÇÕES.
“Grande sabedoria é saber olhar a vida com olhos de ver. Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual. Ir além das aparências. Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue. Somos tudo isso e mais a essência, o espírito. É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde quando se instala uma doença sem bons prognósticos. Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida. Dr. Josh era um talentoso cirurgião oncológico. Depois de alguns anos, começara a ter problemas. Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia. De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar. Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem. Então, uma amiga lhe observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente. E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: "o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?" Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada. A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias. Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno. Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros. O mais inspirador, uma droga nova, ainda em experiência, a ser ministrada aos pacientes. Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou. Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas."Como ela fazia aquilo?" Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando. A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença. As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir. Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes. Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente. Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: "Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações." (Do Livro "As bênçãos do meu avô" de Rachel Naomi - Editora Sextante)
Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente. Por vezes, é somente enxergar o cotidiano, a rotina de uma nova forma diferente. A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos, com a mente, com a intuição. Mas a vida só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam e ouvem a linguagem do coração e valorizam a amizade.
Cora Coralina escreveu; “Não sei ...se a vida é curta ou longa demais para nós, Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. O que importa na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.”
Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho. A todas elas chamamos de amigo. Há muitos tipos de amigos; o amigo pai e a amiga mãe, depois vêm o amigo irmão, o destino ainda nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam cruzar o nosso caminho. Muitos desse são designados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz... Mas também há aqueles amigos por um tempo, apesar de distantes, quando menos se espera aparecem novamente. Porém quero mesmo referir-me aos amigos (as) internautas que embora longe e sem conhecermos de perto, passam e marcam o nosso caminho e passam a alimentar as raízes de uma nova amizade com alegria. Por isso dedico para todos vocês meus amigos (as) da “internet” visitantes e/ou seguidores o texto postado acima, como justa e merecida homenagem por terem iniciado comigo está caminhada em 24 de feveriro de 2009, momento que iniciei a construção deste blog, confesso que nunca havia pensado nisto antes, hoje sinto-me honrado e feliz com suas presenças assiduas, obrigado de coração a todos vocês que me incentivam e me apoiam, tendo ao longo desta jornada dado a todo momento provas de; boa parceria, amizade, afeto, lealdade, alegria, simpatia, carinho e apoio ao trabalho aqui desenvolvido. Manifestados quer seja; através das visitas, ou postando comentário, ou seguindo,ou oferecendo prêmios e selos, ou solicitando parcerias, ou outras.
Portanto quero dedicar para todos além do texto "OUVINDO CORAÇÔES", um prêmio do selo que desenvolvi especialmente para esta comemoração: “ESTE BLOG PROMOVE DEUS. AVIVA SUA FÉ.” O Selo esta postado ao lado, todos fiquem a vontade podendo levar para os seus BLOG’S este prêmio e ainda podem repassar premiando mais 10(dez) amigos que queiram contemplar. As regras serão as mesmas aplicadas sempre quando recebermos um selo. Regras: 1. Exiba a imagem do prémio. 2. Poste o link do blog que o premiou. 3. Publique as regras. 4. Indique dez blogs para receberem. 5. Avise os indicados... Finalmente cada pessoa que passa em nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós. Fica aqui o meu muito obrigado para todos que continuam conosco lado a lado nesta jornada, também para aqueles que certamente ainda virão somar-se a fileira dos novos amigos. Gratidão é uma virtude maravilhosa e fértil, portanto cresce no solo em que for lançada, precisando ser adubada, regada e nutrida com a luz do sol, assim sendo tenho motivos de sobra para homenageá-los (las). Lembrando ainda que se acenderes a tua Luz Interior, verás que não segues a sós, nem tão pouco na escuridão. Muito Obrigadooooo . . . . . . . . .